Quero deitar-me naquele jardim deserto, numa noite gelada, coberta pelo teu casaco, apenas a contar as estrelas.

30/12/10

Foi o medo.
O medo que voltou a apoderar-se de mim, a tomar conta da minha vida e eu sei, na verdade, não ofereci resistência, não ergui barreiras, deixei-o entrar, deixei-o fazer o que quisesse.
Foi o medo de voltar a sair magoada, o medo de ouvir o meu coração a quebrar-se e deteriorar-se, dia após dia.
Foi o medo de que as ilusões se transformassem, tão rapidamente, em desilusões, o medo de toda a felicidade ser momentanea, de que desaparecesse tão facilmente quanto surgiu.
Foi o medo de mais noites mal dormidas, onde chorava até o sono me pegar, o medo de mais dias consecutivos á espera que alguém me devolvesse a alma e me lembrasse de onde estava o meu sorriso.
Foi o medo de infidelidades e traições consumadas, o medo de dar entrada por mais um caminho que, achava eu, instantaneamente, sem saída.
E sim, eu sei que fui injusta ao dizer todas aquelas palavras ordenadas que formavam a sentença do nosso fim quando nós quase que ainda nem lhe tínhamos visto o início.
Fui injusta quando não te ouvi com atenção, quando não te deixei apaziguar-me, quando preferi as culpas ás desculpas, sem sequer pensar, por um simples segundo, que poderiam ser álibis fundamentados.
E eram-no, houve uma razão para aquela mensagem ter aparecido no meu telemóvel, houve uma razão e não, não me estavas a enganar, nunca o fizeste, ontem, fui a única a não querer ver isso,
A querer expulsar-te da minha vida, a dizer-te que tinhas tido tudo o que querias, a agir como se não me custasse nada...
Mas custou.
Pensar, pensar sequer que aquilo podia ser para outra pessoa, pensar que não estavas a ser sincero e leal comigo, pensar que naquela tarde mentiste e representaste tão bem quanto um actor, fazia as lágrimas correrem pelo meu rosto e rezar para que houvesse um motivo, para que nada daquilo fosse verdade, para que nos próximos segundos eu acordasse e percebesse que tinha sido um pesadelo.
Tu sabes, eu estou assustada, a luta diária que travo para consertar de vez o meu coração não é fácil,
Tu sabes, as vezes em que desvio o meu olhar e te pareço distante é só porque estou a tentar manter os fantasmas afastados da minha mente.
Eu gosto mesmo de ti e eu quero que saibas que sou honesta, que falo verdade quando o digo mas por coisas do passado, por assuntos enterrados, há coisas que me prendem e que não me deixam baixar totalmente as defesas e deixar-te dar o teu melhor, tal como tentas, dia após dia, sem nunca te mostrares cansado, descontente com o facto.
Tu és lindo, a forma como me sorris deixa-me petrificada, ter as tuas mãos a passear pelo meu cabelo e os teus lábios junto aos meus fazem-me acreditar que nós, nós fomos feitos para estar ali e para não desistir tão cedo.
Não me deixes nunca, não vás nunca, não pares nunca porque tu sabes, meu amor, eu amo-te!

29/12/10

Tu tens que saber que reúnes em ti a melhor parte de mim,
Tu tens que saber que eu não vou embora agora que decidi ficar.
Eu sou tua e tu? Tu és meu?


If everything became a memory, you should know that you'll be the best memory in my head!

27/12/10

M e u !

Hoje apetece-me ligar-te, ouvir-te a voz, sentir-te os medos.
Hoje apetece-me rir com as coisas que dizes, agarrar a tua mão, envolver-me contigo.
Hoje apetece-me correr para ti, saltar para o teu colo, querer a tua protecção.
Hoje apetece-me ter os teus lábios junto aos meus, os teus braços á volta do meu corpo, saber que me pertences.
Hoje apetece-me ser tua, fazer-te ser meu, transformar-nos num nós.
Hoje quero que me ocupes o vazio desta cama, que digas que, em breve, chegarás e que não irás nunca mais, que quando eu acordar ainda irás estar ali.
Quero que me digas que nunca mais me largarás mesmo sabendo que mentes quando o dizes, mesmo sabendo que não me podes garantir tal coisa, mas gosto de te ouvir falar assim, gosto que o teu coração fale directo ao meu, sem barreiras.
Eu não vou dizer que te vou amar para sempre, porque tu sabes, isso é muito tempo e eu acredito que quem muito promete mais falha... Prometo-te só o agora, onde posso gostar de ti sem pressas, sem promessas que se podem quebrar a qualquer instante.
Hoje gosto de ti sem imposições, sem sentimentos fragilizados, sem incertezas quanto ao futuro, porque ele só ao destino pertence.
E eu, eu sei que, meu amor, nós merecemos cada segundo daquilo que estamos a viver, merecemos cada momento que o tempo nos irá proporcionar.
A vontade é verdadeira e eu sei que tu não mentes, não finges quando dizes que te deixo com «borboletas na barriga» e sei, sei que é do mesmo jeito que me deixas de cada vez que me tocas, que me olhas e até mesmo de cada vez que sorris.
Eu julgo que estou a tentar dizer-te que não quero que vás embora, que sei que muitas vezes não tenho as atitudes correctas, que sou má e que não mereço a paciência e o tempo que me tens dedicado.
Mas eu estou aqui, eu deixei o meu coração contigo naquela tarde e eu não o quero de volta, tu reparaste-o, juntaste todos os bocadinhos e só por isso já mereces ficar com ele.
E peço-te, peço-te que cuides de mim, que faças a luta valer a pena e que mereças a entrega, ainda que pequena.
Peço-te que me tomes nos teus braços e que não me deixes cair,
Peço-te que não me deixes desistir, que me agarres e me faças ficar mesmo quando eu quiser ir embora,
Peço-te que me ames o melhor que saibas e que o faças por muito tempo pois tu sabes,
Tens em ti uma GRANDE parte de mim.

Parabéns, r j s p!

25/12/10

Mine*


«I love you...
I am who I am because of you.
You are every reason, every hope and everery dream I've ever had,
And no matter what happens to us in the future,
Everyday we are together is the greatest day of my life.
I will always be yours!»


Eu aprendi (...)

Sou nova ainda, ainda não sei metade das coisas, ainda não provei metade dos sentimentos, ainda não vivi metade dos momentos.
Sou nova ainda, demasiado nova para falar de «velhos tempos» simplesmente porque eles ainda não existem.
Mas apesar de ter ainda toda uma vida pela frente, todo um Mundo na palma da minha mão prestes a ser desvendado, penso que aprendi.
Aprendi que quando o amor fecha uma porta há SEMPRE outra ao lado com a chave na fechadura, prestes a ser aberta por nós.
No entanto, passamos demasiado tempo a olhar para a porta que fechou com estrondo,
No entanto, passamos demasiado tempo a pensar nas tentativas falhadas e esquecemo-nos,
Esquecemo-nos vezes sem conta de que enquanto paramos no tempo, deixamos inúmeras oportunidades fugirem-nos por entre os dedos e sempre, sempre, alguém aproveita aquelas que jogamos fora.
Tu foste a minha porta aberta, ainda que o negássemos e tentássemos esconder.
Tu foste, tu ainda és e eu espero que sejas sempre o meu porto de abrigo!

24/12/10


Vou contar-te um segredo:
Ontem, o meu coração disse-me que és o homem da minha vida!
O amor bateu-me á porta.
Tive medo de a abrir, tive medo de o deixar entrar e de o aconchegar bem dentro de mim.
Tive medo de que viessem mais lágrimas, mais noites mal dormidas, mais mágoa.
Tive medo de ilusões, de consequentes desilusões, de solidão.
Tive medo de me entregar, de amar e não ser amada, de dar tudo e no fim ficar sem nada.
Tive medo e ainda tenho.
Por vezes, quando sei que já dormes, calmo e sossegado, tenho medo de ti, tenho medo do poder que exerces em mim, tenho medo que me partas o coração.
Mas imaginar-te ali, perdido no teu sono, faz-me acreditar que ocupo também o teu coração e tremo, tremo só de pensar que te posso magoar e fazer sofrer.
Porque, apesar de tudo, eu sei que há algo em ti que é puro, é sincero, é natural. Surpreendes-me todos os dias, dás-me tudo o que tens de melhor e apenas te peço que sejas feliz, apenas te quero ver com esse sorriso.
Gosto de saber que estás aqui, Gosto de saber que queres ficar aqui, pois sei, que aqui é o sinónimo de comigo.

22/12/10


Conquistaste-me, não sei como o fizeste mas também me dou conta de que não o tentei impedir!
Foi assim que começou, será assim que iremos viver, por muito tempo como dizes!
Não sei explicar, não sei contar, não sei especificar. Aconteceu,
Aconteceu da forma mais natural, aconteceu repentinamente, aconteceu sem eu dar por isso.
Sorriste-me, abriste os braços e agarraste o meu corpo.
Foi o suficiente para ter vontade de lutar por tudo isto até ao fim, foi o suficiente para não ter medo das dificuldades que se irão atravessar, dos obstáculos que se irão levantar, das más pessoas que irão surgir dispostas a tudo para destruir o que nasceu em nós.
Eu não tenho medo quando estou contigo, eu não me sinto insegura, eu só rezo a todos os deuses para que parem o tempo e para que me deixem ficar assim, só contigo.
Tens dado o melhor de ti, tens feito tudo o que está ao teu alcance, tens-me segredado coisas de que nem eu tinha conhecimento.
Tens sido tu a segurar as pontas, a saber que tenho o meu coração magoado e a minha alma quebrada.
Tens sido tu a apaziguar-me quando tremo, a não deixar cair uma única lágrima.
E eu, eu não posso esconder que me sinto total e completamente apaixonada por ti!

08/12/10

Não é amor, mas(...)


Não é amor, mas tens sido o meu anjo da guarda, tal como me chamas tantas vezes.

Gosto (...)

Gosto de sentir o calor do sol no meu corpo,
Gosto de ver o luar pela noite fora,
Gosto de ficar horas e horas a falar com alguém,
Gosto de enfrentar tudo com o sorriso estampado no rosto,
Gosto que me digam que sou forte mesmo que fraqueje por vezes,
Gosto que me agarrem a mão e que me olhem nos olhos,
Gosto que me abracem durante tempos e tempos infinitos,
Gosto que me lembrem de que sou importante para alguém,
Gosto de escrever e gosto de ler,
Gosto de sair á noite com as minhas meninas e gosto ainda mais de ir ver comédias românticas ao cinema com elas (nós sabemos (;),
Gosto das nossas Ladies Night e gosto de caminhar com vocês por ruas que conhecemos tão bem e que sabem tantos segredos nossos,
Gosto de vos ter comigo,
Gosto que me sorriam na rua mesmo que não me conheçam,
Gosto de praia, de mar, de peles morenas,
Gosto de olhares cúmplices e de gargalhadas soltas,
Gosto de all stars e de jeans,
Gosto de estar quase, quase a dormir e de sentir a minha mãe a aconchegar-me e a dar-me um beijo de boa noite,
Gosto de ir ás compras e de dormir com a Flávia,
Gosto de me rir até me doer a barriga com as parvoíces da melhor amiga,
Gosto de lembrar o quanto eu e o meu melhor amigo já passamos,
Gosto de passar horas de almoço com a minha turma porque de um momento para o outro, passamos a dar-nos tããão bem,
Gosto dos finais de segunda-feira na Central com a Bée,
Gosto de acordar, ter mensagens e saber que alguém se lembrou de mim antes de adormecer,
Gosto de olhar-me ao espelho e pensar que apesar de tudo o que me aconteceu, me tornei uma mulher,
Gosto de mostrar a todo o Mundo que tenho o coração preenchido por pessoas que nunca me deixarão mal,
Gosto de sorrir e de gritar que sou extremamente feliz,
Gosto de estar apaixonada e de namorar,
Gosto de beijos na testa e perco-me com sussurros ao ouvido,
Gosto de chorar, de limpar as lágrimas e de pensar sempre «Amanhã, amanhã será um dia mais bonito.»
Gosto de ligar a toda a gente só porque me apetece e ficar horas e horas ao telemóvel,
Gosto de dormir até tarde e de passar o dia de pijama,
Gosto de ouvir músicas que ás vezes me fazem chorar,
Gosto de saber que por muito que demore o meu coração acaba por sarar todas as feridas,
Gosto que me tentem fazer gostar do meu tamanho porque até o estão a conseguir,
Gosto de sentir o feedback das pessoas que lêem o blog,
Gosto que as pessoas gostem ou não gostem de mim, não gosto de ser indiferente,
Gosto de proteger aqueles que mais amo tal como me protegem a mim,
Gosto que me façam arriscar mesmo quando tenho medo,
Gosto que me peguem ao colo como uma criança e que me abracem tão fortemente que levantam os meus pés do chão,
Gosto de sonhar e gosto de continuar a acreditar no amor, mesmo depois de todas as facadas que já levei,
Gosto de estar na cama e de ouvir a chuva cair,
Gosto que me mimem e que me façam sentir especial,
Gosto que me façam chorar de felicidade,
Gosto de olhar á minha volta e saber que por muito mal que me aconteça, eu NUNCA estarei sozinha,
Gosto de ter o coração preenchido e gosto de saber que já conquistei tanto até hoje.
EU GOSTO MUITO DE MIM, EU TENHO MUITO AMOR-PRÓPRIO, e tu?

07/12/10

ERAS!

Eu tentei lutar, insistir, permanecer e continuar a amar-te mas vou segredar-te uma coisa, vou segredar-te a última coisa:
Nos últimos meses, a desilusão sobrepôs-se ao amor e eu, eu deixei fugir aquele que sentia por ti,
Não me perguntes como e porque o fiz, pois eu nem dei conta de tal acontecer.
Não tentei arrancá-lo de mim nem por uma vez.
Não abri as mãos e não o larguei.
Não o joguei pela janela.
Não o soltei ao sabor do vento, eu juro-te.
Gosto muito, gosto mesmo muito de ti mas já não te amo, tornou-se impossível dizer que o faço sabendo que já não há esse sentimento eternizado em mim e no meu frágil coração.
E meu amor, hoje sou eu que vou seguir por esta estrada e vou ser muito feliz junto ao mar,
Promete-me que o vais ser também.
.

Agradecimentos.

Não sou eu que mantenho este blog vivo, porque muitas vezes venho cá para escrever porque sei que tenho alguém, alguém que vai ler aquelas milhares de palavras coordenadas e organizadas, tudo com amor, com carinho.
E quero, quero agradecer á Flávia que apesar de não ter blog segue muitos e sei que o meu é um deles,
Quero agradecer á Bée que tem o «quando não há amanhã» nos favoritos,
Quero agradecer á Joana que o tem como home page e que grita «Mãããe a Cátia escreveu» sempre que tenho um texto novo, e já agora, um obrigada á mãe da Joana por me ler também.
Quero agradecer ao Tiago que me comenta o blog e o segue sem se cansar,
Quero agradecer á Rita e ao Chico que choraram a ler o meu blog,
Quero agradecer aos meus fiéis seguidores,
Quero agradecer a todos os que aqui vêm e que gostam do que escrevo.
Quero agradecer-vos por terem tornado este cantinho no meu porto de abrigo, Quero agradecer-vos porque tornaram o meu blog no meu melhor confidente.
E quero, quero agradecer em especial ás VACAS que aqui vêm para saber da minha vida, porque gosto de vos dar importância e de vos agradecer por aumentarem a visibilidade deste sítio, um muito obrigada por me fazerem ser sempre melhor que vocês !

Estou longe disto eu sei, mas estou apenas a curar o meu coração e a minha alma.

03/12/10

Baú das memórias !

Quero e preciso que saibas que estou e vou continuar exactamente aqui, se me deixares.
Irei agarrar a tua mão bem com força quando tiveres medo.
Irei pegar em ti e levar-te para um local seguro, para um porto de abrigo, só nosso.
Irei sentar-me contigo nem lugar qualquer a falar de tu e a falar de nada.
Irei deixar-te beijares-me o rosto e fazeres-me carinhos.
Irei abraçar o teu corpo e dar-te o meu para que o abraces também, enquanto te segredo coisas sem fim no calor da paixão.
Irei ficar a olhar para ti, olhar-te nos olhos enquanto que olhas para mim.
Irei viver desse nosso olhar.
Irei fazer-me promessas infinitas, pela calada da noite.
Irei deitar a minha cabeça no teu peito e ouvir cada batida do teu imparável coração.
Irei apaixonar-me por ti naquele momento e voltar a apaixonar-me de novo a cada segundo, porque tens esse poder em mim.
Irei focar-me no teu sorriso e achar que mais nada poderia pedir senão ter-te ali, ao meu lado.
Irei ter as tuas mãos, grandes e fortes, a passarem suavemente pelos meus cabelos.
Irei sentir o teu toque a delinear cada curva, cada recanto do meu corpo.
Irei rir-me ás gargalhadas de coisas que dizes que nem a mínima piada terão.
Irei chorar com medo de te perder e irei deixar que me apazigues e sossegues o coração com os sussurros ao ouvido.
Irei ouvir-te chamar o meu nome ou somente «minha princesa».
Irei correr para os teus braços e sentir que vais estar sempre ali.
Irei segurar as pontas da nossa relação, quando as coisas não correrem bem, por mais pesadas que sejam.
Irei jurar-te amor eterno e jurar que jamais desitirei de nós.
Irei entregar-te o meu coração, deixar que fiques com ele e guardar o teu em mim, com cuidado para não o partir.
(...)
Hoje, 10 meses depois acredito que realizei tudo e isto e mais alguma coisa em vão, porque não soubeste dar valor, não soubeste abrir as mãos e agarrar o que tínhamos ali, não soubeste agarrar a fórmula e a essência do amor, não soubeste amar-me como eu te amei, e lê bem, como eu te amei.

30/11/10

Segredo desvendado

Fizeste-me ir, porque não, eu não queria, mas foi como se me tivesses empurrado da tua vida, foi como se me tivesses jogado fora do teu mundo.
E por algum tempo, não muito, eu sei, ainda tentei derrubar as paredes que tinhas erguido para mim,
Por algum tempo, ainda tentei voltar a arrebatar-te o coração da mesma forma que tinha feito há meses atrás,
Por algum tempo, ainda tentei fazer-te voltar atrás e fazer-te ser, de novo, quem um dia foste.
Mas tu sabes, tu não deixaste, não facilitaste e largaste-me.
Não queria acreditar como havias largado algo a que tanto te prendeste, algo que tanto amaste, algo por que tanto lutaste...
Mas fizeste-o, mataste o amor, mataste a essência do nosso amor e traíste-me.
Porque hoje, meses depois, vieram dizer-me que o tinhas feito. Nunca consumaste essa traição, mas fizeste-o pelas palavras que a ele disseste, fizeste-o por pensamentos que em ti moraram.
Traíste-me e eu não quero ainda crer que lutei por ti depois de tudo.
Diz-me, diz-me que a culpa não foi minha, porque eu sei que não foi, mas eu quero ouvi-lo da tua boca, diz-me que eu errei mas que também o fizeste, diz-me que não guardas o rancor que eu estou a tentar não guardar.
Eu ainda te amo, não há como negar, mas já não o faço da mesma forma que fazia,
Eu ainda te amo mas não consigo querer-te aqui comigo,
Eu ainda te amo mas depois de tantas desilusões, de tantas lágrimas nem saudades consigo ter.
Eu ainda te amo, mas ensinei o meu coração a ir-te apagando, devagar, muito devagarinho,
Mas hoje, ao ouvir o que ouvi apercebi-me que não te amo como antes, porque quando a desilusão se sobrepõe dias infinitos á paixão acabas por ir ultrapassando aquilo que sentes.
Mas sinto-me magoada, sinto-me quebrada, sinto-me como se não te quisesse olhar na cara porque acho que quando o fizer vou cair de novo,
Olhar para ti depois de saber que mesmo antes de eu dizer «acabou» já te tinhas entregado a outro alguém,
Mesmo antes de eu ter ditado o fim já o tinhas ditado antes, mas optaste por escondê-lo de mim.
Mesmo antes de seguirmos caminhos diferentes já tinhas um pé no teu, mas deixavas outro no nosso.
Diz-me, diz-me porque tinhas que me trair e manchar as boas recordações que tinha de ti? Agarra o telemóvel, marca o meu número e diz-me porque o fizeste, eu estou a implorar-te para que o faças.

24/11/10

Tiago!

«When you think about you and him
You remember his hair, his skin
'Cause the most difficult thing to say
Is to say goodbye

When you think if it was real
You think there is so much to feel
But the most difficult thing to say
Is to say goodbye

And your soul is calling for him
He should be more than a dream

Once he had a promised to you, my dear
That he would never left you with a tear
But he failed that promise without a why
And he said goodbye

And your soul is calling for him
He should be more than a dream

He left you crying on the rain
And he didn't explained anything
But if he ever try to stop by
You will say goodbye

Foi apenas uma brincadeira de facebook em que te pedi para me escreveres uma música e escreveste,
Escreveste e disseste «É um incentivo para a tua passagem por este momento difícil», e foi, foi dos melhores incentivos até hoje!
Obrigada, obrigada Tiago!

Porque mereces*

Não sei como, quando, onde isto começou e desconheço totalmente o porquê.
Não consigo lembrar-me da primeira vez que falei contigo nem das primeiras palavras que trocamos.
Por muitas voltas que dê, não me recordo de como as coisas se desenrolaram e de como é que de um momento para o outro passei a confiar em ti.
Mas é certo, é certo que o faço.
Entraste de rompante e fizeste-me perder por entre as conversas sem nexo que tínhamos.
Eu gosto, eu gosto muito quando vens de manhã e me dás um beijinho,
Eu gosto quando dizes que o meu blog está nos teus favoritos,
Eu gosto quando temos conversas sem sentido,
Eu gosto quando confias em mim e me falas de ti,
Eu gosto quando finges não precisar de ti e depois corres para o meu lado,
Eu gosto, eu gosto de gostar de tudo isto *.*
Na verdade, eu não ia nada contigo, não gostávamos uma da outra por razões que deixaram de ser razões ou talvez nunca o tenham sido, e foi isso,
Foi isso que me fez achar que nós nunca íamos passar de simples colegas que sorriam uma para a outra, apenas e só, por sorrir.
Mas quando naquela noite, me mandaste uma mensagem querida, só por mandar, só porque te apeteceu, eu percebi, eu percebi que tu eras diferente do que eu sempre pensei seres.
Precisei de ti e disseste-me que tudo ia ficar bem e que sempre que necessitasse de um porto de abrigo irias estar lá,
Precisei de ti e deste-me conforto, aconchegaste-me e aqueceste-me o coração com aquelas palavras,
Precisei de ti e fizeste-me rir, agarrada á barriga, sem conseguir parar,
Precisei de ti e estiveste, estiveste aqui ao pé de mim.
Hoje, sei que não tomas lados, sei que não optas por escolher e dou-te valor, dou-te um enorme valor por te manteres neutra nas situações que muitas vezes nos poderiam separar.
Agradeço-te pelo que fizeste, pelo que disseste, pelo que demonstraste,
Agradeço-te pela sinceridade, pelo apoio, pela amizade,
Agradeço-te pelo tempo dispensado, pela gargalhada solta, pelo sorriso mostrado,
Agradeço-te por me deixares estar ao teu lado, por me dizeres que não queres e não deixas mais que ele me faça mal, por não me deixares chorar,
Agradeço-te por teres feito isto nascer e eu quero,
Eu quero muito deixar o que nós temos crescer porque eu juro, minha Isabel, eu gosto muito de ti e eu orgulho-me muito de dizer «A Bée é minha amiga»

23/11/10

Partiste (...)

Partiste um dia...
Partiste sem me explicar porquê, sem longas demoras, sem verdadeiras revelações.
Partiste e fiquei destroçada a ver-te tomar o teu caminho, a contar os teus passos e a tentar arranjar forma de que o meu coração te dissesse «adeus».
E no fim de contas, esse tão esperado «adeus» demorou mais do que eu imaginava e acabei, acabei por cruzar os braços e por ficar a olhar-te por tempos indefinidos.
Acabei por me agarrar áquelas camisolas que ainda me faziam inalar o teu cheiro e ter umas enormes saudades de me deitar contigo, num lugar qualquer, coberta pelo teu casaco.
Acabei por guardar as fotografias que me traziam á memória cada traço do teu rosto, cada curva do teu corpo que eu já conhecia tão bem como a palma das minhas mãos.
Acabei por desvendar segredos e por enterrar outros, bem fundo, para que mais ninguém soubesse o tesouro que tínhamos encontrado quando as nossas vidas se cruzaram.
Guardei em mim todas as recordações de ti e se por um lado, a dor aumentava, as lágrimas corriam e o coração parava,
Por outro, saber que nós tínhamos existido, que tinha sido real e não apenas um sonho meu, era a melhor coisa que tinha sentido até então.
Saber que um dia, ainda que longínquo, me tinhas pertencido e tinhas estado ali comigo ao meu lado, tranquilizava-me e fazia-me por meros, por breves segundos achar que tudo ficaria bem, que tu ias voltar e que ias ficar, ias ficar para sempre.
E saber, saber que fui amada por ti trazia um sossego ao meu coração, que implorava por ti e por nós, a cada batida.
Saber que me amaste com cada pedaço de ti e que te entregaste a mim e a tudo o que vivemos fazia-me achar que ainda ias cumprir a promessa,
A promessa que me fizeste no barulho dos dias e no silêncio das noites, a promessa que me fazias todas as manhãs ao acordar e todos os dias ao adormecer, a promessa, a tua promessa
«Nunca te vou deixar»
E hoje, hoje não sei ao certo porque não a cumpriste, não sei ao certo porque a quebraste.
Mas acreditei, acreditei quando a fizeste e disse-te que tinha medo que te cansasses, ainda que me sussurrasses ao ouvido, vezes infinitas, que isso nem te passava pela cabeça.
É certo que não passava mas de um momento para o outro, começou a passar e essa vontade tão grande de seres só tu apoderou-se de ti, apoderou-se e fez-me ter que te largar na esperança que voltasses um dia.
E não faz mal que te tenhas cansado, não faz mal que te tenhas fartado, porque meu amor, não escolheste, não pudeste fazê-lo, mas não devias, não devias nunca ter prometido o que também nunca está garantido.
E eu estava aqui, exactamente no mesmo lugar, estática, á tua espera, á espera que decidisses que me querias e que querias tudo de novo.
E voltaste, voltaste imensas vezes e não ficaste.
Voltaste para mim e voltaste a ir. Isso destruiu-me, partiu-me o coração e feriu-me a alma de uma forma que nem eu, até hoje, consegui sarar.
Fizeste feridas em mim, mesmo antes de as que tinhas feito terem cicatrizado e magoaste-me, magoaste-me e fizeste-me cair bem fundo.
O meu corpo vai falecer, a minha alma vai chamar por mim até ao cair das noites mas o meu amor por ti,
Esse permanecerá intacto, intocável, inesquecível á distância e ao tempo que nos separa.
E se um dia, quiseres voltar provavelmente eu já não serei capaz de te estender os braços e de te segurar junto a mim.
E se um dia, correres para mim talvez eu te vire as costas e te deixe com o mesmo vazio no coração com que me deixaste a mim,
Talvez te deixe com o mesmo nó na garganta que não se desfez durante todo este tempo,
Talvez te deixe com a sensação de quem leva um soco no estômago e fica sem reacção.
Talvez, talvez dessa vez seja eu a ir, a fugir a perguntas, a evitar respostas, a calar o coração e a esconder o amor.
E tu, serás tu capaz de o continuar fazer também?

(Foi a melhor coisa que escrevi até hoje e obrigada porque apesar de tudo, meu menino, és a inspiração de todos estes textos)

22/11/10

Vai!

Vai...
Vai por uma vez, vai porque tu sabes...
Se mantiveres isto vivo, por muito mais tempo, será em vão.
Vai porque tu sabes...
Eu estou cansada e continuar dia após dia a suportar este «anda e não anda» faz-me cansar ainda mais,
Faz-me querer parar de fingir que está tudo bem,
Faz-me querer ficar sentadinha e encolhida a um canto, de modo, a proteger-me,
Faz-me querer deixar de ser forte.
Portanto, pára!
Pára com as mensagens bonitas, pára com os olhares directos a mim, pára com os sorrisos forçados.
Pára, pára de tentar fazer-me deixar-te voltar,
Pára de tentar fazer com que eu baixe as defesas, mais uma vez,
Pára de me tentar enganar com falsas palavras sem o mínimo de sentimento,
Pára de tentar fazer-me ceder, baixar a guarda e render-me, de novo, aos teus encantos,
Pára de me fazer promessas que acabas sempre por quebrar e não cumprir,
Pára de agarrar a minha mão quando dias depois a largas sem te importares como eu fico,
Pára de provocar estragos aos quais nunca dás cobertura,
Pára e deixa-me de uma vez por todas, porque eu, meu amor, eu já não quero saber o que fazes ou deixas de fazer quando eu não estou.
Tu destruíste-me completamente e eu não me envergonho de o dizer.
Não me envergonho de reconhecer que tenho o meu coração partido e que, por mais que tente, não me sinto capaz de juntar os pedaços.
Não me envergonho de dizer que todas as manhãs tenho medo de não conseguir enfrentar um novo dia com o sorriso no rosto.
Não me envergonho de gritar aos quatros ventos que tem noites em que choro até ao sono me pegar e tudo, tudo porque continuas a estar presente em mim, de uma forma ou de outra...
Tu insistes em tentar manter-me apaixonada por ti, mas eu já não o estou.
Já não em sinto apaixonada faz muito tempo, já não me sinto encantada e muito menos rendida a ti.
Amo-te, amo-te tal e qual como antes, amo-te da forma mais bonita que alguma vez amei alguém, mas a paixão? A loucura? A vontade doida de querer estar contigo?
Ó essas, essas, meu menino, foram-se embora juntamente com o tudo o resto que deixaste o vento levar.
Porque se hoje, não estou contigo nem ao teu lado, a culpa é tua
e só tua!

19/11/10

Vai...
Vai por uma vez e leva contigo tudo o que resta do «nós» que outrora fomos.
Vai e deixa-me definitivamente, sem olhar para trás.
Vai e joga tudo no lixo tal e qual como, um dia, irei fazer.
Vai e larga a minha mão, para sempre, já que nunca foste capaz de a agarrar o suficiente.
Vai, vai porque agora sou eu que quero que o faças,
Vai porque eu não consigo suportar as tuas indecisões,
Vai porque se tornaram insustentáveis as tuas idas e vindas.
E vai, vai e por favor, não voltes.
Tu não me deixes seguir em frente mas também não me deixas voltar atrás, fazes-me ficar parada no tempo, fazes-me ficar com o coração num sobressalto e a pensar «Será que desta vez ele fala a sério?».
Tu nunca falas a sério e eu deveria ser a primeira a ver isso,
Deveria ser a primeira a saber que nunca cumpres as tuas promessas,
Deveria ser a primeira a saber que não és homem, és um miúdo, um miúdo com o ego demasiado elevado.
Deveria ser a primeira a saber que JAMAIS e em tempo algum irias cumprir as promessas.
E eu estou cansada destas situações, estou realmente cansada e estou a fazer tudo por tudo para ser forte e encarar cada dia com um sorriso, mas não tem sido fácil, tu voltas nos piores momentos e complicas diariamente a minha vida como se da tua se tratasse.
Eu estou frágil, estou realmente exausta e quero cair fora destes joguinhos,
Quero calar o meu coração e quero agir como se não me importasse aquilo que fazes ou deixas de fazer.
Mas custa-me acreditar, custa-me conceber a ideia de que tu ainda queres voltar ao ponto de partida mas não consegues ser fiel.
Eu não percebo, não entendo e não encontro respostas, esse foi e ainda é o meu maior erro.
Procurar por palavras soltas, procurar por razões, procurar por uma justificação para o que nos aconteceu,
Mas principalmente, procurar saber o que te aconteceu, procurar saber o que é feito daquele menino, do meu menino.

17/11/10

Não é fácil, não é evitável, não é sequer esquecível.
Mas acaba por se tornar suportável, habitual até.
Levantamo-nos manhã após manhã ainda com a almofada molhada pelas lágrimas que tardaram a secar.
Continuamos com a dor no coração, porque até ele parece doer,
Doer ao ponto de o querermos arrancar do peito com as nossas próprias mãos,
Doer ao ponto de termos uma tremenda vontade de o jogar pela janela e de ficar a vê-lo cair,
Doer ao ponto de dizermos, entre lágrimas, que nunca mais, em toda na nossa vida iremos querer amar alguém.
E todas as noites, repetimos a promessa que que jamais voltaremos a passar pelo mesmo.
Olhamo-nos ao espelho e dizemos a nós próprios que já não sentimos o mesmo, ainda que o nosso coração implore a cada batida por mais um gesto, por mais um abraço, por mais um sorriso, por mais um sinal, até nem que seja apenas por mais um mero segundo.
E mentalmente, convencemo-nos de que no dia seguinte teremos que manter o sorriso, segurar as lágrimas e fingir que não temos a cabeça e o coração num turbilhão.
No fundo, conseguimos fazer de conta que tudo está bem, até que ele, aquele ele aparece.
As pernas tremem, começam as borboletas no estômago, o ritmo cardíaco aumenta, as lágrimas formam-se, o olhar prende-se de tal forma áquela pessoa, irreal achamos nós, que o resto do Mundo deixa de existir por alguns segundos.
E imploramos só por um sorriso, por um mero sorriso,
Entrelaçamos as mãos e pedimos a todos os deuses para que não nos deixem cair.
E ele, ele acaba por ir, foge-nos do alcance atingível pelo nosso olhar e mais uma vez sentimo-nos só nós, sentimo-nos tão sozinhos ainda que estejamos no meio de uma multidão.
E juramos, juramos mil e uma vez que amanhã será diferente mas não,
Nunca o é!

(A Jô foi a primeira a ler este texto na aula de filosofia e pensei que ia chorar quando ela me disse «Vai pó caralho pá, tu escreves cada coisa» (:
Obrigada meu amô <3)

16/11/10

Fui coagida a publicar este post -.-

Pediram-me com carinho, com jeitinho para deixar o orgulho de lado e deixar de me fazer de forte e escrever um texto onde deixasse o meu coração falar e onde não me impusesse a nada (...)

Na verdade, eu ainda te amo, ainda sinto o meu olhar preso a ti tal e qual como no início,
Ainda sinto o meu estômago ás voltas de cada vez que apareces,
Ainda sinto aquela vontade enorme de fazer tudo ficar bem, é verdade, não o nego.
E queria, queria que hoje me ocupasses o vazio da cama e que me ajudasses a decidir o canal de televisão,
Queria deitar a minha cabeça no teu peito enquanto me fazias aqueles miminhos,
Queria ouvir cada batida do teu coração e ter certeza que o nosso lugar era ali, juntos,
Queria poder olhar-te e dizer que és o homem da minha vida,
Queria abraçar-te com todas as minhas forças e sorrir entre lágrimas,
Queria poder sentir medo de te perder, porque aí saberia que ainda me pertencias,
Queria ter os teus lábios junto ao meu e fazer parar o tempo, parar o resto do Mundo,
Queria mexer no teu cabelo e ficar a olhar-te, porque eu juro-te que jamais me cansaria de o fazer,
Queria falar-te baixinho ao ouvido até bem tarde,
Queria fazer-te rir por tudo e por nada,
Queria que me chamasses de «minha princesa» mesmo quando eu merecia que me rejeitasses,
Queria que me puxasses bem para ti e não me largasses,
Queria amar-te, amar-te e deixar-me ser amada por ti, durante tempos infinitos,
Queria sussurrar-te coisas lindas até finalmente não aguentares de sono,
Queria acordar na manhã seguinte e ainda ter-te ali comigo, sem reservas,
Queria que não houvesse mais ninguém, que os ponteiros do relógio parassem e que fôssemos só nós.
Queria, queria tanto, queria com todas as minhas forças, não querer tudo isto.
E convenço-me dia após dia, que não mereces, que não vales nem mais uma lágrima!

15/11/10

Sinto um vazio no estômago, um nó na garganta, um aperto no peito, uma sensação de desconforto, de ausência, a tua ausência.
Ainda me sinto como há quase dois meses atrás, sinto-me a deixar-te ir e não sou corajosa o suficiente para dizer a mim própria que já foste, já foste faz muito tempo.
Não quero largar as últimas recordações que ainda guardo mas tenho medo, tenho medo de lá mexer,
Tenho medo de não conseguir suportar o facto de que já não estás aqui,
Tenho medo de voltar a chorar até ao sono me pegar já a noite ia longa.
Tenho medo, tenho muito medo quando sei que em tempos, foste o meu local de abrigo,
Em tempos, protegeste-me de qualquer coisa,
Em tempos, foste o meu porto seguro.
E hoje, hoje, eu precisava de um assim, precisava que me dissessem que tudo ia ficar bem, precisava que me dissessem que a dor vai desaparecer, um dia, porque eu não consigo acreditar.
Eu não sou forte, sou frágil e estou cansada, estou exausta.
Fartei-me de lutar e de esperar que voltasses e ficasses de uma vez,
Fartei-me de te abrir a porta do meu Mundo e de te dar de novo a chave do meu coração,
Fartei-me de te deixar agarrar a minha mão quando dias depois me largavas,
E não te importavas com a força com que o fazias,
Largavas-me e eu caía, caía e doía, doía.
Hoje, dei-me conta de que te amo, de que te amo da forma mais bonita que algum dia imaginei ser capaz,
Mas hoje meu amor, hoje dei-me conta também de que tu não mereces esse amor.
Disseram-me «com o tempo tudo passa, de uma forma ou de outra»,
Passaram dias, semanas, meses e eu percebi que o tempo não cura nada, apenas te começas a habituar a viver diariamente com a dor, com as saudades e até mesmo com a raiva, com o arrependimento.

13/11/10

Vai, não hesites, não olhes para trás, não contes os passos. Vai só, vai de uma vez.
Tu sabes, eu já não consigo ver-te da mesma forma, já não consigo querer correr para os teus braços, já não consigo querer estar contigo.
E achei, achei que jamais ia suportar a ausência dos teus braços á volta do meu corpo,
Achei que jamais ia saber lidar com a falta dos teus lábios junto aos meus,
Achei que jamais ia conseguir viver sem os sussurros no ouvido.
Achei tudo isso porque sempre achei que jamais me ias magoar da forma que me magoaste, achei que jamais me ias tratar da forma que trataste, achei que jamais te irias tornar na pessoa que tornaste.
Não quero que penses mais em «nós», porque esse «nós» já não existe,
Dele apenas resta o enorme carinho que sentimos um pelo outro, o carinho que nos faz preocupar, que nos faz querer saber se está tudo bem.
E odeio, odeio quando me falas como se quisesses voltar mas como se não pudesses ficar, odeio quando falas do quanto me querias de volta mas não consegues ser fiel, odeio, odeio isso em ti, odeio cada palavra, odeio cada falsa esperança, odeio cada olhar, odeio, odeio-te a ti, odeio-te com carinho, com ternura mas odeio.
E é nesses dias em que mais me desiludes que eu ultrapasso aquilo que sinto, é nesses dias que eu calo o meu coração e digo que já não és aquilo que eras, é nesses dias que eu digo que gosto menos um bocadinho de ti, e isso, isso até pode ser mentira, até pode ser a maior barbaridade que disse até hoje, mas por momentos, eu sossego porque acredito naquilo.
Mas quando a lua já vai alta, as luzes se apagam e a noite chega, juntamente com todo o místico silêncio, é aí que eu deixo de fingir, deixo as lágrimas caírem se quiser porque sei que mais ninguém as verá, tiro o falso sorriso da cara, tento aconchegar-me nos lençóis tal como fazia com o teu corpo, e fico ali, imóvel.
A saudade bate á porta e eu faço de tudo para não a deixar entrar, junto todas as minhas forças e tento fazer com que ela se vá, mas todos os esforços são inúteis.
Ela vem e traz consigo o aroma do teu corpo, o brilho do teu olhar e todas aquelas coisas que me deixavam derretida a olhar para ti.
E diz-me tu, diz-me que não choras quando ela bate á tua porta também?
Tenho pena, tenho mesmo pena que isso não seja suficiente para te fazer voltar a ser quem foste!

08/11/10

Ele diz «Vem ter comigo ás 14h.», nós vamos nervosas, com borboletas no estômago e a sensação de que o coração nos vai saltar pela boca.
Demoramos horas a escolher a roupa, a deixar o cabelo perfeito, a conseguir a maquilhagem ideal. Tudo para conseguir deixa-lo a pensar que nunca nos irá querer deixar.
As largas conversas por mensagens vieram dar lugar a um sentimento, nunca chegamos a perceber de onde veio ele nem como e muito menos porquê, mas no fundo,
No fundo, entrelaçamos as mãos e agradecemos a todos os deuses possíveis e imaginários por tudo aquilo estar a nascer.
E senta-mo-nos, os dois, sem saber muito bem o que fazer, nervosos com a ideia de que um passo mal dado possa arruinar tudo.
Sorrimos e tentamos começar uma conversa com nexo e nada do que teríamos imaginado acontece e costuma ser muito melhor assim.
Quando a outra pessoa nos surpreende ás vezes só com um simples carinho na cara ou um mimo no cabelo.
Queremos tudo de uma só vez, agarrar bem com força, beijar os lábios e parar o tempo,
Queremos tudo de uma só vez, deixar o coração falar, não pensar, não hesitar não falar.
Normalmente, é assim que se começa uma história a dois, e nós, nós não fomos excepção.
A partir do momento, em que te olhei e pensei «Ele ama-me, ele ama-me de verdade», deixei de me importar com o que iria vestir no dia seguinte, deixei de me importar se estava gorda ou magra, deixei de me importar se o cabelo estava alinhado. Eu sabia que me ias amar de qualquer forma, de qualquer jeito, tal como te amava a ti.
E ama-mo-nos, ama-mo-nos da maneira mais bonita que vi um casal a amar-se até hoje.
Aproximavas-te de manhã, estendias-me a tua mão, apertavas-me contra o teu peito de modo a protegeres-me, davas-me um beijinho na testa e perguntavas-me se tinha dormido bem.
Queria dizer-te que sim mas que teria dormido muito melhor se estivesses lá comigo, queria dizer-te que senti a tua falta durante aquela noite...
Contava todos os minutos para te ver, ás vezes, até escapávamos a uma aula, as saudades apertavam e nós sabíamos disso.
E eram essas nossas pequenas loucuras que me faziam amar-te mais e mais a cada dia,
eram essas pequenas loucuras nas nossas escadas.
É incrivel como deixamos tanto de nós naquele lugar, como vivemos coisas que nem nós até hoje conseguimos explicar.
E lembras-te, lembras-te de todas as promessas que por lá fizemos? Lembras-te, lembras-te de todas as lágrimas que deixaste cair por mim, naquela tarde? Lembras-te, lembras-te de como sorríamos enquanto nos beijávamos? Lembras-te, lembras-te de teres dito «Eu juro que vamos ficar juntos para sempre»?
Fala-me desse para sempre e de como ele não foi cumprido,
Fala-me de teres desistido e de teres jogado tudo fora, como quem joga algo que já não quer mais,
Fala-me do quanto ages como se não te importasses?
Fala-me de como continuei a lutar por nós sem que desses conta?
Hoje, já não sei mais quem tu és e já não sei se vale a pena ficar á espera que me mostres, mas na verdade, quando te olho, quero que venhas me dês um beijinho e me digas «Eu quero ficar contigo para sempre, minha princesa» :$

06/11/10

Uma noite fujo pela janela do meu quarto e vou sentar-me contigo mesmo debaixo do luar *

02/11/10

Foste, voltaste, foste, voltaste e foste e voltaste ainda mais uma vez.
E agora, agora decidi ser eu a levantar as paredes, a não baixar a guarda e a não me iludir, porque eu sei, a qualquer momento podes voltar a dizer «adeus» e serei mais uma vez só eu.
E durante muito tempo, menti a mim própria, ignorei o que o meu coração dizia e não te liguei só para dizer que te amava, queria-o fazer porque achava que tinhas que saber, achava que tinha que te gritar tudo o que sentia, como se algum dia me fosses ouvir...
Eu não acredito no que me dizes, não acredito e não me deixo envolver por entre cada palavra, cada olhar.
Mantenho-me á defesa e digo-te que não volto a cair, porque dói levantar-mo-nos quando mais ninguém acredita que o façamos.
Mantenho-me á defesa e não deixo que brinques com o que eu sinto, porque dói quando nos partem o coração.
E todos me dizem «Faz com que ele te prove esse amor de que tanto fala»,
E eu penso que durante tanto tempo me deste provas e provas, ficaste quando eu menos merecia, mimaste-me quando te rejeitei e NUNCA, nunca me deixaste mal.
Hoje, quero provas concretas, quero saber que estás a lutar ainda que eu mantenha as paredes levantadas,
Quero saber que estás a lutar ainda que pareça que eu não me importo.
Porque tu sabes, eu importo-me porque te amo mas amar não significa aceitar tudo,
Amar é ficar quando se quer ir, amar é lutar quando se quer desistir, amar é esperar quando se quer apressar, amar é amar,
E eu quero saber se há amor no que tu dizes *

23/10/10

Ficaste por apenas um tempo mas quiseste fazer-me acreditar que seria para sempre.

19/10/10

~~

Os dias somam-se, eu corro para um lado e tu ficas a ver-me correr.
Não te moves, não falas nem sorris.
Ficas a ver-te deixar-me fugir e engoles em seco e ficas com o nó na garganta, o peso no estômago e o sabor amargo da derrota na boca.
Isto era o que te acontecia se invertêssemos os papéis por uma vez na vida.
Estou tão perto de ti mas calo o meu coração e mantenho-o longe.
Mantenho-o longe e não sinto nada.
Ás vezes, queria chorar, queria gritar, queria ser capaz de te mostrar tudo o que fizeste mas é como se agora eu não tivesse sentimentos, sinto-me quebrada, congelada, sinto-me desprotegida, assustada e despida.
Hoje nem me dei conta de ter os teus olhos postos em mim e tremi tanto quando te olhei.
E custa, custa desviar o meu olhar e baixar a cabeça, porque eu quero sorrir-te, quero sorrir-te e dizer que não fomos uma daquelas histórias mal acabadas em que nada fica depois da separação.
Mas na verdade, ainda procuro por respostas, ainda faço perguntas, aquelas a que nunca respondeste, as mesmas de que sempre fugiste.
Eu quero-te ver feliz, quero-te ver bem porque eu estou a tentar recompor-me, estou a tentar reparar os estragos no coração e curar a alma, mas não sou capaz de ficar indiferente aos teus olhares, ás tuas palavras.
Elas ainda mexem, ainda me fazem tremer e ainda me fazem achar que tu merecias o meu ódio, apesar de que eu jamais serei capaz de o fazer.
Tu só queres um número para poderes ir gabar-te disso com os teus amigos e esqueces-te do valor que dava quando me diziam «Ele só diz "a minha catinha isto" "a minha catinha aquilo"».
Hoje, já nada do que faças, já nada do que digas parece verdadeiro e hoje, hoje sou eu quem corre e foge, quem cala o coração, hoje sou quem finge nada sentir.

16/10/10

Eu acreditei, tu acreditaste, todos acreditaram.
Parecia para sempre, eterno e tão verdadeiro...
Fiz tudo para poder ficar contigo, tentei esquecer as más recordações, tentei entregar-me a ti, tentei entregar-me a nós e nunca fui capaz.
E nunca parei para te dizer que não o conseguia fazer por tudo o que me aconteceu, por tudo o que passei.
Estiveste comigo, sempre e isso não posso negar.
Hoje, já não estás nem eu quero que estejas.
Mudaste, deixaste de ser quem eras e calaste o coração.
E foste tão cobarde, porque fugiste a todas as minhas perguntas. Não tiveste nem uma palavra para me dar sabes porquê?
Porque nunca arranjarias forma de me explicar que preferias estar com 4 ou 5 e não sentires nada, do que estar com 1 e sentir a m o r.
Mas não faz mal, desiludiste-me o suficiente ao ponto de eu já não querer ouvir nada do que me possas dizer, desiludiste-me ao ponto de eu dizer que não quero que voltes a aproximar-te de mim, desiludiste-te ao ponto de dizer «Demore o tempo que demorar, um dia eu deixarei de te amar».
E digas o que disseres, faças o que fizeres, jamais voltarei atrás.
Pus-te fora da minha vida, expulsei-te do meu Mundo e fechei a porta do meu coração para ti.
Eu não vou tentar desculpar-te dizendo que estás magoado, mas a verdade é que estás, estás magoado com tudo o que te fiz e pior estás magoado com tudo o que me fizeram, porque a partir do momento, em que passamos a amar-nos, os meus problemas eram teus também.
E não fiques mal, não fiques mal com o facto de terem acontecido todas aquelas coisas, porque tu sabes, eu um dia saírei de tudo com um sorriso, devias preocupar-te mais com o que tu me fizeste do que com o que me fizeram antes.
Chegou a hora de eu curar a minha alma e reparar os estragos que causaste, chegou a hora de te largar e não me importar se um dia irás cair ou não, chegou a hora de dizer adeus e de dizer que vai tudo ficar bem, ainda que não pareça.
E tira da tua cabeça a ideia de que irão bastar 2 mensagens bonitas para eu voltar para ti, porque meu amor, isso não corresponde à verdade, porque, meu amor, "tu não és mais quem foste".
Tu sabes, aconteça o que acontecer, eu não volto atrás.
Tu sabes, quem perdeu não fui eu, não foste tu, fomos nós.
É virar a página e começar um novo capítulo, é esquecer a mágoa, agarrar a amizade e matar o amor.

14/10/10

Amizade *.*

O Jordan é daqueles rapazes de quem nunca sabemos o que podemos esperar.
Assim que o conheci, pareceu-me uma daquelas pessoas que não socializam e nunca têm uma palavra para dar.
Mas...
Quando eu precisei na verdade, o Jordan esteve lá. Apoiou-me, ensinou-me muito e fez-me crescer ainda mais.
Eram horas e horas de conversa no «STOP» que nos fizeram criar uma amizade.
Defendeu-me sempre e apesar de todas as zangas, de todas as discussões, ele nunca deixou de se preocupar comigo.
O Jordan é daqueles rapazes que não falam da sua vida mas é capaz de ficar horas só a ouvir-nos falar da nossa,
É capaz de me dizer que sou fraca só para me fazer ser forte,
É capaz de me dizer que me odeia mas depois corre a perguntar-me se estou bem.
Eu já o desiludi, tal como ele me desiludiu e no fim de contas bastou um simples «Estamos fixes?» para eu lhe sorrir e dizer que sim, que queria a nossa amizade de volta.
E voltou, voltou a ocupar o lugar que tinha e eu voltei a querer falar com ele sobre tudo, porque na verdade, nunca conheci ninguém tão verdadeiro e tão directo.
Tu sabes que és feio e me tratas mal mas a Superwoman gosta muito de ti, coração (;

Porque morro de saudades deles e do quão felizes fomos.
Porque ás vezes apetece-me voltar e sorrir com eles de novo.
Foram, são e serão sempre a minha turma!

«Seremos 9ºA até á morte, meus amores»

Lembras-te...

Lembras-te dos sorrisos rasgados e dos olhares cúmplices que eram tão nossos?
Lembras-te das gargalhadas abafadas pela noite fora só para que mais ninguém ouvisse?
Lembras-te de segurares a minha mão de me garantires que jamais me deixarias?
Lembras-te das escadas, das nossas escadas, e das inúmeras promessas que por lá fizemos?
Lembras-te dos abraços apertados e dos beijinhos na testa?
Lembras-te das confidências e dos segredos que guardamos e lembras-te, lembras-te do quão mal eu estava depois de tudo o que me aconteceu?
Lembras-te de tudo isso?! Hoje será o último dia em que continuarei a guardar isso em mim.
Lamento, mas desta vez não são «duas mensagens bonitas e uns miminhos», não são promessas mais uma vez quebradas, desta vez, eu juro que jamais voltarei.
Porque para ti, interessa a quantidade porque queres fama mas meu menino, eu não gosto de carne batida e muito menos de restos (;
Hoje, sou eu quem bate com a porta, quem agarra as malas por uma mão e quem apanha o derradeiro comboio.
Hoje, sou eu quem diz que já não te quero na minha vida, quem te afasta de mim e quem te fecha a porta do meu Mundo.
Hoje, sou eu que jogo no lixo TUDO o que ainda restava de nós, quem te olha e diz não valeres a pena, quem mostra um sorriso e jura a si própria não voltar a cair nas tuas mãos.
Hoje, hoje és tu quem descobre que eu sou a única e hoje, hoje sou eu quem descobre que és apenas mais um!

12/10/10

Sabes aquela sensação de regressar a um sítio que conheces tão bem quanto as palmas das tuas mãos, mas que ficas tanto tempo sem lá ir que acabas por quase esquecer como era, e é tão, mas tão bom lá voltar?
Eu senti isso quando voltei a abraçar-te, senti isso quando voltei a sentir-me protegida, senti isso quando voltaste.
E iludi-me, iludi-me contigo mais uma vez, e juro que enquanto essa ilusão durou foi, realmente, a melhor coisa do Mundo.
É incrível como vais e voltas e como desta vez eu decidi não te deixar regressar, decidi não querer regressar ao ponto de partida e retomar a corrida, retomar o que deixamos parado.
É incrível como desta vez eu não te aceito, nem a ti nem a nada que de ti venha, quero-te longe, porque dizem que longe da vista, longe do coração.
É incrível como eu sou mulher ao ponto de dizer que amei um fraco, uma criança e alguém que não sabe o que é sentir, realmente, AMOR.
Hoje, coloquei um definitivo ponto final daqueles que não se apagam e não se esquecem. Hoje, fui eu a dizer que não te queria mais, porque enquanto tu andas na corda sem saber que lado irás tomar, eu tomei o meu.
E eu juro por tudo, eu quero tanto rir-me na tua cara, quero tanto mostrar-te o quão forte me tornaste, porque foste tu que me tornaste assim, deste-me razões mais que suficientes para te olhar e dizer «Não vales a pena».
Não me envergonho de desistir mas envergonho-me de ter lutado por ti.
E diz, diz que sou fraca por me arrepender porque fraco, meu amor, fraco és tu que não sabes o que fazer com a tua vida e contigo próprio.
E sabes eu perdoo-te por tudo porque sei, no fundo, és homem e tens os tomates cheios e isso pesa mais do que tudo o que comigo viveste (;
São estas tuas vindas e idas que me fazem achar que te devia deixar de uma vez.
E deixei, deixei-te a ti como me deixaste a mim.
E meu amor, tu sabes, hoje será o último dia em que me viste sorrir-te!

11/10/10

Não tenho vergonha de dizer que tenho medo, que me sinto assustada a maior parte do tempo, que acho que vou cair e que não irás estar mais lá.
A verdade é que não esqueço o que nos aconteceu, há coisas que não desaparecem e eu fiquei tão magoada, tão desiludida, fiquei tão sem ti, tão sem nós.
E no fim de contas dei uma nova oportunidade, dei-te a ti, a mim, a nós e a todas as horas que ainda temos para viver, portanto não me faças arrepender de te abrir mais uma vez a porta do meu Mundo, não me faças achar que isto foi em vão e não me deixes só de novo.
Traz-me de volta o meu rui, aquele que me fazia sentir a mulher da vida dele, traz-me de volta aquele que em tempos lutou por mim com unhas e dentes e jamais seria capaz de me largar.
Traz-me de volta aquele que chorou nos meus braços e me deixou chorar nos dele.
Traz-me de volta aquele que me fazia rir sem conseguir parar e aquele que me jurou amor eterno.
Eu sei que te magoei, que te desiludi e que te ignorei durante três meses, sei que não mereci todo o amor que me dedicaste e sei, sei que se fosses teria sido tudo culpa minha, teria sido tudo devido ás minhas infantilidades.
Mas eu amo-te, eu amo-te e se estás tão diferente porque tens medo de te magoar mais uma vez, eu juro que isso não vai acontecer.
Volta a ser o meu menino, volta a sorrir-me de manhã e volta a abraçar-me tão fortemente que levantavas os meus pés do chão e me seguravas em ti.
Volta a ser o meu menino, volta a dar-me aqueles beijinhos na testa e volta a sussurrar-me ao ouvido «Nós vamos ficar juntos para sempre, minha princesa».
Perdoa-me por cada erro que cometi, por cada demonstração de amor que ignorei, por cada dia que contigo não vivi.
Volta, volta para mim, volta para nós e volta a ser o meu Rui, o homem em quem tinha o maior orgulho*

10/10/10

Meu*

Dás-me o melhor de ti enquanto eu te dou o melhor de mim,
Esquecemos os erros que cometemos, as lágrimas que choramos e o tempo que nos separou,
Esquecemos os caminhos que nos descruzaram, os sorrisos que roubamos e as palavras que fora jogamos.
Voltamos um para o outro como se o nosso amor sempre tivesse sido assim, só nosso *.*
São dias e noites que me fazem extremamente feliz.
Sim, tenho as melhores amigas do Mundo!

Eram oito meses e hoje deu-me uma vontade enorme de trazer de volta o meu menino.
Voltaste.
Voltaste e trouxeste-me de volta tudo o que tiraste um dia de mim.
Ao invés do que eu pensava, não atiraste fora aqueles sete meses tão nossos, apenas os tinhas deixado guardados.
Para ti, tornou-se mais fácil não recordar tudo o que passamos, só nós, era mais fácil não recordar o quanto te magoei e o quanto errei contigo.
E admito, admito que me apercebi de que também te aconteceu.
Eu não era a única que tinha saído magoada no meio de tudo aquilo, porque eu sei.
Eu sei que também o estavas ainda que o negasses, ainda que te esforçasses para fingir que estava tudo bem, ainda que desviasses o teu olhar de mim.
Secretamente, sempre acreditei que não podias ter jogado tudo fora, como se não tivesse o menor significado para ti, como se eu não tivesse sido a pessoa que mais amaste em toda a tua vida e como se não tivesse sido comigo que tivesses sido tão feliz.
No fundo, eu sabia que ias sentir falta, que ias ver-me e querer voltar.
E voltaste.
Voltaste a sorrir para mim e a dizer-me que tudo ia ficar bem, voltaste a abraçar o meu corpo e a segurares-me junto a ti, voltaste, voltaste e não quero largar-te nem mais uma vez, porque não me envergonho de dizer que, apesar de tudo,
TU ÉS O HOMEM DA MINHA VIDA!

08/10/10

Volto para ti no dia em que nos perdoarmos por tudo,
Porque nem tu me perdoaste ainda.

07/10/10

É a forma como sorris para mim e como me estendes a tua mão para que eu a agarre que faz o meu coração bater como nunca antes bateu.
És tu e mais ninguém!

06/10/10

A noite, traz-me saudades.
Saudades do conforto e da protecção do teu abraço,
Saudades do sabor e do amor do teu beijo,
Saudade da verdade e do carinho das tuas palavras.
E é incrível como estamos a deixar-nos fugir por entre os dedos quando todos diziam que tínhamos tudo para dar certo.
É incrível como é mais fácil baixar a cabeça e calar o coração em vez de corrermos um para o outro como tanto queremos.
Tentamos esquecer o toque e o cheiro, apagamos os momentos e recordações, jogamos fora as fotografias e as cartas.
E nada, nada parece ser suficiente, nada parece ser capaz de mandar aquela sensação de ausência embora,
A sensação de que a qualquer momento as lágrimas vão cair e não iremos importar-nos que todos os vejam,
A sensação de que a qualquer momento a corda rebenta e nós voamos,
Um para cada lado, sem defesas, sem resistências.
A noite, faz-me chorar, é inevitável, sentir a falta que me fazes, e acabo, invariavelmente, sentada na cama, a desejar que os ponteiros se movam mais rápido, que amanheça e que eu fique bem.
Desejar que o meu coração deixe de implorar por ti e por um gesto teu.
Desejar ver-te e não sentir que a qualquer momento irei quebrar-me completamente.
E diz-me, diz-me como és capaz de não correr para mim e de não me fazer feliz! Diz-me como és capaz de me ver como mais ninguém vê e veres que não estou feliz e mesmo assim seguires em frente.

05/10/10

R.

«Chorei, eu cheguei a casa e as camisolas cheiravam mesmo a cátia e eu agarrei-me a elas e comecei a chorar :$»
Deu-me vontade de correr para ti e fazer com que tudo ficasse bem.

30/09/10

«Amor perdido»

Hoje aprendi,
Aprendi que há amores que não morrem,
Memórias que não se esquecem,
Momentos que não se apagam,
Lágrimas que nunca secam,
Feridas que não saram,
Cicatrizes que não fecham,
Olhares que não se descruzam.
Hoje aprendi que por muito que se espere nem sempre se alcança.
E eu, eu estou realmente cansada de esperar por ti.
Sim, porque essa é a única coisa que tenho feito, disseram-me que precisas de «tempo» e «espaço»,
Dei-te esse tempo, dei-te esse espaço e nem reparaste.
Seguiste em frente e ignoraste todos os meus secretos pedidos para não o fazeres.
Evitaste o contacto directo com o meu olhar e negaste-me um sorriso.
Não te importaste comigo e deitas fora sete meses das nossas vidas.
Quebraste as promessas e tentaste matar o amor.
E no meio de tudo isto, eu continuo a estar aqui, continuo a dizer que vou estar sempre que precisares, mas...
Tu já não tocas na minha pele e já não sentes o meu toque na tua,
Já não sentes o sabor dos meus lábios nem beijas os sinais do meu pescoço, de que tanto gostavas.
Já não me agarras dessa forma tão tua e já não me sussurras ao ouvido.
Já não ouves o «Amo-te» que te segredava no meio de toda a paixão, a cada momento e já não encostas a minha cabeça ao teu peito.
Já não me fazes miminhos e já não sorris enquanto me beijas.
Já não me chamas de «Minha princesa» e já não me ligas durante a noite porque não consegues dormir.
Já não te sentes amado por mim, não por eu não te amar, mas simplesmente porque não queres que eu o faça.
Já não corres ao meu encontro e já não me mexes no cabelo enquanto eu procuro protecção no teu corpo.
E diz-me, não sentes saudades? Diz-me, alguma vez alguém te fez sentir tão bem quanto eu? Diz-me que não pensas em mim, quando as luzes se apagam, e diz-em que as lágrimas não correm pelo teu rosto enquanto lês isto.
Portanto deixa-te de cobardias, faz-te homem, o homem que eu sempre achei que eras,
Porque se ainda me amas e sentes saudades vais ligar-me e vais dizer-me que consegues ou não ser feliz sem tudo isto, porque não,
Eu não acredito que consigas,
Liga-me, liga-me e diz!

28/09/10

Olha para trás e recorda tudo aquilo que vivemos, vais sentir falta eu sei que sim.
Há uma parte de mim em ti, não há como negar, foi verdadeiro, foi único e passou.

(;

Aprende que homem que é homem não esbicha ossos e mulher que é mulher não é comida para cães esfomeados (;
Um dia disse-te,
«Aconteça o que acontecer, eu prometo que vais ser sempre o meu menino».
E eu estou a cumprir essa promessa porque tu és o meu menino e eu quero-te bem, eu quero-te feliz, apesar de tudo.

26/09/10

«(...)E procuro, á noite, por um sinal de ti e espero, á noite, por quem não esqueci...»

24/09/10

Não importa.

Querias acabar há mais tempo mas não o fizeste, eu percebo. Qualquer homem gostaria de ter alguém a aumentar-lhe o ego a cada segundo, a mimá-lo mesmo quando a única coisa que tinha dele era desprezo.
Fui a pessoa mais feliz do Mundo contigo, não o nego e digo-o as vezes que forem precisas mas neste momento não consigo orgulhar-me de nada do que passei ao teu lado.
Manchaste todas as boas recordações que tinha de ti ignorando todo o amor que te dediquei.
Não te julgo por teres seguido em frente, julgo-te por teres jogado estes sete meses fora, julgo-te por bastarem apenas 4 dias para estares com outra pessoa, julgo-te por me teres traído.
Porque eu sei que me traíste, sei de tudo o que se passou, sei de todas as mentiras e farsas em que me envolveste, sei cada pormenor que tentaste esconder de mim.
E juraste nunca ser capaz de me trair mas fizeste-o, traíste-me a mim e traíste a minha confiança. traíste o «nosso» amor e todo o carinho com que sempre te tratei.
Hoje, decidi que jamais voltarei a olhar para trás quando passares por mim.
Tu foste e pior deixaste-me ir, jamais te perdoarei isso e jamais te perdoarei que me tivesses usado como quem usa um brinquedo.
E todos me dizem que te vais arrepender e vais querer voltar, se esse dia chegar eventualmente, eu jurei a mim própria que iria estar bem longe de ti, longe demais para te aceitar de volta.
O que mais me indigna é que ainda na semana passada tenhas chorado e me tenhas feito acreditar que me amavas. E foste tão falso porque enquanto choravas muito provavelmente estavas a enchê-la de palavras bonitas, as palavras que a mim me dizias quando querias que eu jogasse o teu joguinho.
Eu não a culpo, porque bem eu sei reconhecer que és provavelmente dos rapazes mais bonitos que vi até hoje, mas trata-se apenas disso, de um simples pacote porque quando conheces o conteúdo ainda te admiras de como poderás gostar de alguém assim.
Perguntava-me vezes e vezes sem conta como poderias tu mudar tanto, hoje percebi que nunca mudaste, eu é que não te conhecia e logo eu que dizia conhecer-te melhor que ninguém.
Partiste-me o coração e deixaste-me a tentar reconstruir tudo do zero e tu que choraste dizendo «Só quero que sejas feliz» não te preocupaste em tentar saber se eu estava a sê-lo, ou se pelo menos ainda tinha coragem para seguir com a minha vida.
E eu sempre pensei que não conseguiria mas consegui.
Segui em frente e atirei tudo para trás.
E odeio-me, odeio-me por ainda te tentar defender, odeio-me por me preocupar contigo, odeio-me por ainda dizer tantas vezes para te deixarem em paz, odeio-me, odeio-me quando digo «Ele é feliz, só isso importa».
EU IMPORTO, eu deveria importar-me comigo própria e rezar para tu passares exactamente pelo mesmo que me fizeste passar, mas não consigo desejar-te isso, ainda que muitas vezes diga que sim no meio de toda a raiva, eu não consigo querer que fiques de rastos, não consigo querer que sofras porque o meu coração ainda te quer ver sorrir e ainda te quer ver feliz, por mais que isso me deixe completamente quebrada, por mais que isso me deixe estática e sem conseguir sentir absolutamente nada.
Na semana passada, disseste «Tu mereces melhor» e eu sei que mereço, eu mereço melhor que tu, mereço melhor que um simples mulherengo que conseguiu mentir-me e enganar-me durante sete meses.
Um dia, talvez ames alguém de verdade, porque a mim nunca me amaste, isso te garanto eu!

20/09/10

Talvez não devesse escrever isto mas pronto...
Estava magoada, estava desiludida, não queria apaixonar-me de jeito algum.
E tu apareceste, apareceste tu e esse sorriso que sempre me encantou, apareceste tu e esse poder de sedução que ainda hoje me estremece, apareceste tu e todas aquelas conversas que me faziam sentir... Sabes? Protegida.
Afastei-te por milhões de vezes e nem assim desististe, porque na verdade estavas a gostar do desafio que eu era para ti.
Disseste tudo o que eu mais precisava de ouvir e seguraste-me quando eu estava prestes a deixar ir-me abaixo.
Eu não podia ignorar o quanto te tinhas tornado importante, não podia ignorar o quanto mexias comigo e o quanto pensava em ti.
E baixei.
Baixei a guarda e abri-te a porta do meu Mundo, deixei-te entrar e tentei que não tivesses medo quando começasses a conhecer os meus segredos.
Confidenciei-te coisas sem fim, falei-te de tudo o que me aconteceu como nunca tinha falado com alguém antes e ouviste-me.
Ouviste-me e abraçaste-me, pediste-me para não chorar e juraste que nunca me ias fazer tal coisa.
7 meses depois, acho que fizeste pior, porque eu acreditei em cada palavra tua, acreditei em cada promessa de amor eterno e deixei-me envolver.
Nunca fui tão feliz, nunca me senti tão completa.
E deixaste-me com as palavras suspensas, deixaste-me com o nó na garganta e o aperto no coração.
Evitaste o meu olhar e fingiste que não tinhas vivido comigo alguns dos melhores momentos da tua vida, porque não podes negar que me amaste, e amaste-me, com tudo aquilo que tinhas.
Hoje, penso que se continuasses a amar-me terias vindo atrás de mim e terias corrido ao meu encontro em vez de me deixares com todas as perguntas sem resposta, em vez de me deixares de rastos, porque é assim que eu me sinto.
Um dia, acredito que vais lembrar-te de mim quando não tiveres ninguém para segurar a tua mão tal como eu fazia.
Está nas tuas mãos, a vida é tua e tens um Futuro para decidir.