Não há dias normais contigo, não há rotinas que nos fazem cansar, não há velhos hábitos que por vezes de tão habituais nos passam despercebidos. Não há práticas consecutivas que conhecemos demasiado bem.
Tens um poder fantástico de tornar tudo melhor, dia após dia e ainda não consegui entender como o consegues, mesmo todo este tempo depois.
Talvez seja a forma como fazes parar tudo o resto a cada vez que sorris, talvez seja o teu olhar directo a mim que ainda me faz estremecer, como da primeira vez, talvez seja o facto de teres concentrado em ti todos os sonhos do mundo.
Os dias correm, o tempo soma-se e o amor, esse multiplica, sabes porquê?
Nós descobrimos a fórmula do amor, descobrimos os processos, as misturas e as quantidades exactas para o fazer perdurar até ao fim dos tempos.
Sabes exactamente o que fazer e como o fazer para me deixar rendida a ti, para não me dar hipótese de dizer «não», para me fazer continuar a lutar por nós, mas tu sabes...
Há momentos em que me pergunto: mas será que tu acreditas mesmo nisto? Mas será que em ti há algo que te diz que nós somos reais e verdadeiros?
as dúvidas vêm todas juntas à minha mente e apertam-me o coração com o medo esmagador a romper-me e a atravessar-me a alma e depois...
Oh depois tu vens, sorris para mim e abraças-me como se não me visses há meses, beijas-me e esse beijo ainda tem o sabor do primeiro. Ainda me faz ter borboletas no estômago e sentir uma felicidade enorme, algo como nunca antes conheci.
Pegas-me pela mão, olhas-me pelo canto do olho com o amor estampado no rosto e eu sorrio, sorrio como uma criança, porque adoro aquilo que me fazes sentir.
Estás sempre aqui, proteges-me de todas as coisas más que tantas vezes nos assaltam de surpresa, seguras as pontas deste namoro e prometes-me que amanhã tudo estará melhor, prometes-me que o pesadelo irás acabar em breve, pedes-me para ser forte, para aguentar mais um pouco, o vento levará tudo o que nos tenta destruir.
Estás sempre aqui, fazes-me soltar gargalhadas sem fim, falas-me de ti e eu falo-te de mim como nunca o tinha feito com mais ninguém, tentas dar o melhor que podes e ensinas-me coisas que não aprenderia se não fosses tu.
Estás sempre aqui, não te cansas do meu mau feitio, animas-me nos maus dias e fazes tudo parecer correr bem mesmo quando temos o mundo e a nossa vida virada do avesso.
És sempre tu, és sempre tu a não me deixar cair, a não cruzar os braços, a não desistir e a fazer com que eu continue aqui.
És sempre tu e só tu que em vez de me tocar no corpo, me toca na alma.
E por tudo isto, por tudo isto e muito mais que apenas nós sabemos, tu és e tu vais ser até ao último segundo, o "tal".
E a Cátia continua a deslumbrar! Cátia, fantástico texto!
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