Voltaste.
Voltaste e trouxeste-me de volta tudo o que tiraste um dia de mim.
Ao invés do que eu pensava, não atiraste fora aqueles sete meses tão nossos, apenas os tinhas deixado guardados.
Para ti, tornou-se mais fácil não recordar tudo o que passamos, só nós, era mais fácil não recordar o quanto te magoei e o quanto errei contigo.
E admito, admito que me apercebi de que também te aconteceu.
Eu não era a única que tinha saído magoada no meio de tudo aquilo, porque eu sei.
Eu sei que também o estavas ainda que o negasses, ainda que te esforçasses para fingir que estava tudo bem, ainda que desviasses o teu olhar de mim.
Secretamente, sempre acreditei que não podias ter jogado tudo fora, como se não tivesse o menor significado para ti, como se eu não tivesse sido a pessoa que mais amaste em toda a tua vida e como se não tivesse sido comigo que tivesses sido tão feliz.
No fundo, eu sabia que ias sentir falta, que ias ver-me e querer voltar.
E voltaste.
Voltaste a sorrir para mim e a dizer-me que tudo ia ficar bem, voltaste a abraçar o meu corpo e a segurares-me junto a ti, voltaste, voltaste e não quero largar-te nem mais uma vez, porque não me envergonho de dizer que, apesar de tudo,
TU ÉS O HOMEM DA MINHA VIDA!
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