Perguntei por ti, revolvi toda esta cidade, procurei por entre cada recanto e não,
Não encontrei nem um sinal de ti, nem um pequeno resto daquilo que tínhamos, nada de nada.
Como é que ainda te poderia dizer que estava arrependida? Arrependida de tudo o que te disse, arrependida por te ter aberto aquela porta e te ter expulsado do meu mundo.
E passei a noite a remexer nas poucas coisas que ainda me traziam á memória o amor que vivemos, que ainda me recordavam de momentos que passamos só eu e tu, que incrivelmente me faziam chorar.
Chorar porque já não estavas comigo e porque talvez nunca mais voltasses a estar.
E sei que errei, ainda que passado todo este tempo, me tente convencer que não.
Sei que bateste com aquela porta magoado e desiludido.
E agora que sei que mudaste tanto ainda me pergunto que teria acontecido se estivéssemos juntos e se ficássemos para sempre assim, como tantas vezes prometemos.
Eu deveria saber que as palavras acabam por ser levadas, talvez eu devesse saber ainda que as promessas acabam sempre quebradas e que tudo acaba sempre assim, eu e tu, em vez do nós que outrora fomos.
E hoje, hoje eu decidi que será o dia em que te esqueci (...)
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