Vai, não hesites, não olhes para trás, não contes os passos. Vai só, vai de uma vez.
Tu sabes, eu já não consigo ver-te da mesma forma, já não consigo querer correr para os teus braços, já não consigo querer estar contigo.
E achei, achei que jamais ia suportar a ausência dos teus braços á volta do meu corpo,
Achei que jamais ia saber lidar com a falta dos teus lábios junto aos meus,
Achei que jamais ia conseguir viver sem os sussurros no ouvido.
Achei tudo isso porque sempre achei que jamais me ias magoar da forma que me magoaste, achei que jamais me ias tratar da forma que trataste, achei que jamais te irias tornar na pessoa que tornaste.
Não quero que penses mais em «nós», porque esse «nós» já não existe,
Dele apenas resta o enorme carinho que sentimos um pelo outro, o carinho que nos faz preocupar, que nos faz querer saber se está tudo bem.
E odeio, odeio quando me falas como se quisesses voltar mas como se não pudesses ficar, odeio quando falas do quanto me querias de volta mas não consegues ser fiel, odeio, odeio isso em ti, odeio cada palavra, odeio cada falsa esperança, odeio cada olhar, odeio, odeio-te a ti, odeio-te com carinho, com ternura mas odeio.
E é nesses dias em que mais me desiludes que eu ultrapasso aquilo que sinto, é nesses dias que eu calo o meu coração e digo que já não és aquilo que eras, é nesses dias que eu digo que gosto menos um bocadinho de ti, e isso, isso até pode ser mentira, até pode ser a maior barbaridade que disse até hoje, mas por momentos, eu sossego porque acredito naquilo.
Mas quando a lua já vai alta, as luzes se apagam e a noite chega, juntamente com todo o místico silêncio, é aí que eu deixo de fingir, deixo as lágrimas caírem se quiser porque sei que mais ninguém as verá, tiro o falso sorriso da cara, tento aconchegar-me nos lençóis tal como fazia com o teu corpo, e fico ali, imóvel.
A saudade bate á porta e eu faço de tudo para não a deixar entrar, junto todas as minhas forças e tento fazer com que ela se vá, mas todos os esforços são inúteis.
Ela vem e traz consigo o aroma do teu corpo, o brilho do teu olhar e todas aquelas coisas que me deixavam derretida a olhar para ti.
E diz-me tu, diz-me que não choras quando ela bate á tua porta também?
Tenho pena, tenho mesmo pena que isso não seja suficiente para te fazer voltar a ser quem foste!
WOW! escreve um livro, cátia!
ResponderEliminarJÁ! é uma ordem :o
Adorei! Magnânimo!!
Se escreveres um também eu escrevo :b
ResponderEliminareu já estou a escrever um, mas não relacionado com isto xD
ResponderEliminaré policial :D
Estás? Quero ver isso :b
ResponderEliminarAmanhã começo a escrever o meu *.*
não queres ver não xD
ResponderEliminarestá bem xD