Foste, voltaste, foste, voltaste e foste e voltaste ainda mais uma vez.
E agora, agora decidi ser eu a levantar as paredes, a não baixar a guarda e a não me iludir, porque eu sei, a qualquer momento podes voltar a dizer «adeus» e serei mais uma vez só eu.
E durante muito tempo, menti a mim própria, ignorei o que o meu coração dizia e não te liguei só para dizer que te amava, queria-o fazer porque achava que tinhas que saber, achava que tinha que te gritar tudo o que sentia, como se algum dia me fosses ouvir...
Eu não acredito no que me dizes, não acredito e não me deixo envolver por entre cada palavra, cada olhar.
Mantenho-me á defesa e digo-te que não volto a cair, porque dói levantar-mo-nos quando mais ninguém acredita que o façamos.
Mantenho-me á defesa e não deixo que brinques com o que eu sinto, porque dói quando nos partem o coração.
E todos me dizem «Faz com que ele te prove esse amor de que tanto fala»,
E eu penso que durante tanto tempo me deste provas e provas, ficaste quando eu menos merecia, mimaste-me quando te rejeitei e NUNCA, nunca me deixaste mal.
Hoje, quero provas concretas, quero saber que estás a lutar ainda que eu mantenha as paredes levantadas,
Quero saber que estás a lutar ainda que pareça que eu não me importo.
Porque tu sabes, eu importo-me porque te amo mas amar não significa aceitar tudo,
Amar é ficar quando se quer ir, amar é lutar quando se quer desistir, amar é esperar quando se quer apressar, amar é amar,
E eu quero saber se há amor no que tu dizes *
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